Estava frio, quase não se viam pessoas a andar de bicicleta como habitual. Fomos apenas 3 pessoas.
Aproveitámos e passamos num café para comer um tripa quentinha. No final ao retornar para casa, fomos ainda à procura de anfíbios, como salamandras coloridas, numa rua mais húmida junto a um canal da ria.
Estamos a preparar um e-mail para enviar à CP, a pedir informações sobre a possibilidade de transportarmos as nossas bicicletas, na altura do EcoCicloPasseio que estamos a organizar. Será que o comboio pode transportar simultâneamente 20 ou 30 bicicletas?
Daqui a uma semana vamos enviar as questões à CP, publicaremos depois as questões e respostas obtidas.
Partimos do Marquês por volta das 18h45 (nessa altura alguém contou 35 pessoas). Desde o início contámos com a companhia da jornalista Carla Castelo e de um cameraman que participaram na MC até à chegada ao Rossio. A ideia penso que era arranjar footage para uma reportagem a emitir daqui a uns tempos, cujo mote foi a petição do João Branco pela inclusão das bicicletas na possibilidade oferecida pelo Governo de deduzir despesas com veículos não poluentes ou eléctricos no IRS.
Descemos a Av. da Liberdade, e seguimos pela R. do Ouro (?), depois virámos à esquerda e voltámos para cima, onde parámos um bocado na Praça da Figueira, e alguém tirou umas fotos do grupo.
Depois arrancámos de novo e percorremos a Av. Almirante Reis até cá acima a uma rotunda, na Praça do Areeiro. Aí tirámos mais umas fotos e arrumámos as 25 bicicletas + 1 triciclo lado a lado para ver o espaço que ocupavam. Menos de 2 carros de 5 pessoas. :-) Houve um jogger que acompanhou a filha de 7 anos que seguiu de bicicleta, a partir da Praça da Figueira. E mais outra jovem participante de 8 anos, acompanhada pela mãe, que fez toda a Bicicletada. :-) Numa volta à tal rotunda do final, um carro da polícia abordou as pessoas que seguiam à frente, disse que tinham recebido uma chamada de alguém a dizer que "havia bicicletas a circular na via pública" e que tiveram que ir ver o que se passava. Os agentes disseram depois que tinham que ver se estavam todos sinalizados, e perguntou pelos coletes (ao que um participante respondeu que não eram obrigatórios).
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Distribuímos folhetos e «presentes»(folheto e mola da roupa(!))*
Festas Felizes de Bicicleta
olá +1 vez,
Esta bicicletada teve uma participação de nove. Fomos para a Baixa e o percurso foi o seguinte: Partida praça dos Leões, descemos Clérigos, passamos nos Aliados, Formosa, subimos Santa Catarina a pé a distribuir panfletos, Gonçalo Cristovão, praça República, Boavista, Rotunda, Casa da Música, Boavista outra vez, Rosário e o pessoal dispersou-se antes de regressar ao ponto de partida.
Leões:
A foto de família nas escadarias da Casa da Música. As rodas a reflectirem o flash...
O objectivo deste evento é: reunir num só lugar e em tempo real vários interessados na promoção e defesa da mobilidade em bicicleta, para que possam partilhar conhecimentos, experiências e pontos de vista, com o objectivo de chegar a consensos e/ou opiniões
mais sólidas sobre diferentes questões relativas aos ciclistas, servindo de base para esforços de lobbying, comunicação e cidadania activa.
Há um wiki preparado e que pretende acolher os interessados em participar na desconferência, e servir de suporte de colaboração e
preparação do evento: http://bicicultura.org/bicicamp. O wiki é de livre e simples acesso, não exige registo para permitir editar a página.
As interpelações aos deputados e outros agentes políticos para que os benefícios no IRS pela compra de veículos eléctricos fosse alargada às bicicletas falharam, no sentido em que os deputados do PS votaram contra a proposta no passado dia 28 de Outubro.
No entanto, a agência Lusa interessou-se pelo caso e há que aproveitar a divulgação que tem sido feita na rádio e jornais.
Assim, uma petição On-Line está disponível para recolha de assinaturas. Lembro que o texto de apoio está aqui.
E uma notícia entre outras pode ser encontrada aqui.
Apesar da chuva, o pessoal não arredou pé, e teve em força em mais uma massa crítica :-)
Podem ver mais fotos aqui.
Publicado na mailing list bicicletada_pt por Mário Alves:
«Olá a todos,
Conforme combinado na MC, aqui vai uma reflexão sobre a Tertúlia.
A
força da MC, como rizoma, ou coincidência (des)organizada, tem muito a
ensinar. Queremos uma viagem pela cidade? Marcamos um encontro a uma
hora determinada e sem hierarquia ou percurso predeterminado e fazemos
caminho. Basta um conjunto mínimo de regras.
O sistema de conferência tradicional PowerPoint (one2many) está um
pouco em crise, não só porque com o aumento da complexidade dos
problemas o papel do "especialista" começa a perder importância, como
começa a emergir cada vez mais a ideia e possibilidade de conversas em
"rede" (many2many) entre pares.
The audience is taking the stage (vídeo de 4 min)
Poderemos pensar no modelo da "desconferência",
não como substituição de uma Tertúlia tradicional mas como uma
possibilidade de eventos preparatórios (em todas as tardes de
cicloficina?) que podem dar origem a uma tertúlia mais tradicional
daqui a uns meses.
A ideia de 'desconferência' (em inglês 'unconference') é muito sumariamente um encontro onde os participantes definem os conteúdos e têm todos uma voz activa - em oposição ao método clássico vertical é um método aberto e horizontal. A desconferência pode começar umas semanas antes do encontro físico, com presença no Blog e/ou com uma página Wiki onde as pessoas propõem e pré-discutem temas (esta preparação não me parece obrigatória, mas pode ser importante). Da Wiki (ou no próprio dia) resultam temas, tudo é relativamente aberto e possível. Cada tema terá o proponente (o que propõe o tema), o facilitador (o que modera discretamente a sessão do tema) e o porta-voz (o que tira notas e fica encarregado de contar o que se discutiu e as conclusões do grupo). O proponente pode pedir ajuda para os papeis de facilitador e porta-voz, mas tb pode, se desejar, ficar com os três papeis. A força está no formato aberto (dá para grupos grandes ou pequenos) e colectivo (todos participam de igual para igual e como bem entenderem). É normal que na primeira meia-hora seja caótico, mas se resultar bem, no final poderá ficar um sentimento de energia e força que raramente se sente nas conferências tradicionais.
Em 28 de Novembro, às 18h fazia chuva e trovoada no Porto.
Cheguei as 18h30 à Praça dos Leões conforme tinha indicado aqui. Dessa hora até as 19h não apareceu mais ninguém, por isso fui à minha vida. Por coincidência segui o percurso habitual das bicicletadas mas claro, sem voltar ao ponto de partida.
Para as estatísticas pode ficar registado que esta massa crítica teve um participante.
Mas valeu a pena ter ido lá. Passou um jovem de bicicleta que ainda não conhecia a bicicletada e agora talvez apareça numa das próximas.
Apareceram também duas senhoras que fazem parte da co-organização em Portugal da Marcha Mundial Pela Paz e a Não-Violência. Foram lá com o objectivo de convidar a Massa Crítica a participar, por isso estou a transmitir-vos a mensagem.
Essa marcha atravessará todo o mundo (com vários "ramais" que vão convergir para a marcha principal) e irão ser realizadas várias iniciativas ao longo do caminho. Acontecerá entre 2 de Outubro ed 2009 e 2 de Janeiro de 2010. A passagem por aqui penso que será por volta de 11 de Novembro de 2009.
Florbela, Tiago, Ana, Casainho e Eduardo.
Dia de frio e chuva. Estivemos à conversa, abrigados nos Arcos, e trabalhámos sobre o passeio que estamos a organizar.
Escolhemos dois possíveis locais, Salreu ou Pateira, em que para nos deslocarmos a partir o centro de Aveiro, teremos de utilizar o comboio para transportar as bicicletas.
Próximo fim-de-semana vamos à Pateira para tentar perceber algumas dificuldades que possam surgir.