Olá,
Na minha opinião o aniversário da massa critica ontem correu muito bem. Como sempre existem aspectos q se tornam necessário limar e rectificar para q não aconteçam situações semelhantes. Quero com isto dizer q o grupo sempre circulou bem, ocupou uma faixa de rodagem e manteve o respeito para com os automobilistas, no entanto, existem sempre os q teimam em fazer uma barreira na via pública ocupando todas as faixas de rodagem e compromentendo o tráfego daquelas vias.
Pela conversa com esses ciclistas, a ideia deles é q a massa critica é uma MANIF e não uma sensibilização.
Corrijam-me se estiver errado?!
P.S - QQ dia os flyers têm de ser dados aos ciclistas para q percebam qual a melhor atitude a ter
Discordo em parte
Concordo que se deve deixar uma faixa ou duas para os carros, consoante as estradas, mas acho que um dos objectivos é fazer os condutores aperceberem-se que os carros dentro da cidade são um empecilho sobretudo pelo espaço que ocupam. Se há filas de trânsito provocadas pelas bicicletas numa das artérias mais centrais da cidade, bem servida por transportes públicos é porque precisamente os carros estão a mais e os condutores de carros deveriam ter escolhido outro modo de transporte. Além de que se os condutores se queixam das bicicletas a empatarem é porque andam em excesso de velocidade quando o limite de velocidade é de 50 kms por hora. Ou seja, é sobre o excesso de velocidade dos carros e das motas que a polícia deveria actuar e multar.
Um dos objectivos deste movimento internacional é precisamente empatar o trânsito automóvel - não os autocarros, não os peões, nem mesmo os taxis que são transporte público, mas sim os carros particulares, muitos deles desnecessariamente grandes e com uma só pessoa dentro.
Grave na minha opinião é o comportamento caótico e desvirtuador das concentrações em Lisboa em que se passam por passadeiras não dando prioridade aos peões e se bloqueiam autocarros. Isto é grave. Não promove o uso da bicicleta e põe todos os que não andam de carro contra os ciclistas.
Faço uma ressalva de que o carro é absolutamente necessário nalgumas situações como por exemplo para quem o utiliza para trabalhar, para quem vive no campo onde os transportes públicos não abundam e nas autoestradas.
Contudo, dentro de cidades como Lisboa ou Porto, o carro é um problema por vezes grave de ocupação de espaço, de poluição, de importação excessiva de petróleo que levou Portugal à falência económica, e de acidentes graves.
Estes são os principios pelo qual me guio para utilizar a bicicleta no dia-a-dia e para participar na massa crítica. Admite-se por respeito pela democracia que hajam pessoas com opiniões diferentes, mas que pelo menos isso seja debatido e votado nos briefings antes de cada passeio. Se isso não acontecer, é de lamentar que possam haver conflitos dentro da massa crítica, sobretudo quando houver participantes a passar de bicicleta nas passadeiras com sinal verde para os peões sem pararem para os deixar passar.
tambem acho que nao devemos
tambem acho que nao devemos ocupar a estrada toda como aconteceu na ultima massa...
o nosso objectivo e mostrar que carros e bicicletas podem conviver em conjunto, e nao que quando ha bicicletas na estrada os carros têm de ir a "morrer" por causa de nos..
a estrada da para todos, e ninguem deve obrigar o outro a ir a um ritmo que nao deseje..
se queremos ser respeitados temos de respeitar.. e estando nós em minoria temos de ter cuidado com estas situacoes senao ninguem nos respeitará..
Concordo contigo
Concordo contigo! Houve alturas em que claramente podíamos ter facilitado e na qual criámos "inimigos" desnecessáriamente. Estou-me a referir sobretudo ao longo da 5 de Outubro, na qual formámos uma fila de trânsito atrás de nós sem grande necessidade. Uma das vantagens de usar a bicicleta é exactamente o evitar tal situações, que aumentam a poluição e o gasto de combustível. Fora isso correu tudo excelente, e até achei que muitos automobilistas concordaram com a acção! Abraços.