"Eu já fui a pé de Sagres à Costa da Caparica", garantiu o vereador Sá Fernandes, durante um encontro com o JN para um passeio de bicicleta pelas zonas dos Jardins de Campolide e da ciclovia da Radial Benfica.
Descontraído, sem capacete nem acessórios de ciclista, montou-se numa "Berg" branca, um dos braços constantemente a apontar para o horizonte e a prometer que "em Setembro isto vai estar cheio de gente com bicicletas". É que, na sua óptica, as pessoas, para já, "não andam muito de bicicleta em Lisboa porque ainda não sentem segurança", disse, as pernas em rodopio num pedalar a 20 quilómetros por hora.
O vereador tem anunciado uma série de medidas para promover o uso da bicicleta: mais ciclovias ou a implementação de um novo sistema de uso partilhado, à semelhança da bem sucedida experiência das Vélib em Paris. Para já, estão quase todos em estudo ou em fase de projecto. Ao JN, Sá Fernandes afirmou que o objectivo é ter uma rede principal de 40 quilómetros de ciclovias: "A obra na frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Belém vai arrancar em breve e estamos a já estudar a ligação do Terreiro do Paço ao Parque Expo".
No que concerne ao uso partilhado, estão a ser analisadas "cinco ou seis propostas" do concurso público. "É um processo demorado mas em Setembro já devemos ter algo concreto", asseverou, garantindo que será "um sistema muito parecido com o de Paris" e que existe a preocupação de "fazer ligações nos interfaces de transportes públicos pois uma pessoa que venha de Sintra tem que saber que à porta da estação terá uma bicicleta". Não soube, todavia, dizer quanto é que isso custará à autarquia: "Até podemos nem pagar nada", projectou.
De cada vez que se fala em andar de bicicleta em Lisboa, não faltam reacções de espanto e cepticismo sobre a sua exequibilidade: levam-se as mãos à cabeça, temem-se "as subidas", citam-se "as sete colinas". Ora, o engenheiro civil Paulo Santos dedicou a sua tese de mestrado à "Contribuição do modo bici na gestão da mobilidade urbana" e estudou seriamente o assunto.
"Descobri que mais de metade da cidade de Lisboa é praticamente plana", referiu ao JN, citando áreas como "toda a zona ribeirinha do Parque das Nações a Belém e do planalto central que se estende desde o Saldanha até ao Lumiar, Alvalade, Telheiras, Benfica, Encarnação, Roma ou Areeiro". O engenheiro admitiu que "é claro que da Baixa à Graça ou ao Castelo, já se sofre um bocadinho", mas deixou uma pergunta no ar: "Qual é a percentagem de pessoas que mora na Baixa e trabalha ao Castelo ou vice versa?".
Uma das figuras públicas que já manifestou o seu cepticismo em relação a esta questão foi Marcelo Rebelo de Sousa. Em tempos, chegou a dizer que se há cidade onde não fazia sentido defender a utilização de bicicleta, essa cidade seria Lisboa. Sá Fernandes reage com ironia: "O professor Marcelo também já tomou banho no rio Tejo e pensava que aquilo não estava sujo".» 29.3.09 J.N.
.........notícia in: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=7EB53032-9773-4BCB-8292-C7BAD299E585&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
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De passagem por Lisboa, pretende seguir até Coimbra e Porto. Depois, viaja para África. Prevê acabar a sua epopeia 'talvez daqui a cinco anos' e deverá escrever um livro de relatos.
Escolheu a bicicleta como meio de transporte porque quer estar próximo da realidade. 'Normalmente as pessoas viajam de avião, o que é mais fácil e rápido. Contudo, não podem ver as coisas de perto. Quero conhecer pessoas, ver as terras e ajudar a espalhar a paz', disse. Embora tenha passado por momentos difíceis, diz nunca ter sentido medo. 'Houve momentos de dificuldade mas gostei muito de tudo o que fiz e vivi'.
Sem patrocinadores, Keiichi garante o sustento com os truques de magia que faz por onde passa. Abandonou os estudos em química e a noiva, mas não se arrepende: 'Quero ver o Mundo'.
Em 2005 juntou-se a uma expedição internacional com 17 elementos e escalou o Evereste, a montanha mais alta do Planeta, entre o Nepal e o Tibete, e durante 35 dias percorreu num barco a remos o rio Ganges, um dos sete rios sagrados da Índia.
Já respondi, a saber:
«I Propostas de actuação para o Governo e Parlamento
c) Uma ideia para construir uma sociedade mais solidária
TOMADA DE MEDIDAS NO SENTIDO DE PROMOVER A UTILIZAÇÃO DA BICICLETA COMO
TRANSPORTE EM PORTUGAL: Alteração do Código da Estrada no sentido de valorizar e proteger o uso da bicicleta»;
«II Propostas de actuação para os municípios
c) Uma ideia para construir uma sociedade mais solidária
TOMADA DE MEDIDAS NO SENTIDO DE PROMOVER A UTILIZAÇÃO DA BICICLETA COMO
TRANSPORTE EM PORTUGAL: Rede de bicicletas partilhadas a instituir pelos municípios nas povoações principais»;
«III Propostas de actuação para empresas e sociedade civil
c) Uma ideia para construir uma sociedade mais solidária
TOMADA DE MEDIDAS NO SENTIDO DE PROMOVER A UTILIZAÇÃO DA BICICLETA COMO
TRANSPORTE EM PORTUGAL: Estacionamentos para bicicletas nas empresas bem como nas habitações onde seja possível».
Link correcto para se participar: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=25abril
http://sexandthebici.blogspot.com/
http://sexandthebici.blogspot.com/2008/12/msica-para-la-bici-iv-un-paseo-soleado.html
http://sexandthebici.blogspot.com/2008/12/msica-para-la-bici-iii-afalto-hmedo.html
http://sexandthebici.blogspot.com/2008/12/temas-01-hands-around-my-throat-death.html (Vol.II)
http://sexandthebici.blogspot.com/2008/11/msica-pa-la-bici-i-ida-de-da.html
Porque partilhar uma viatura é um gesto de solidariedade, ecológico e útil economicamente (a nível pessoal, nacional e global)...!
Segundo o Bruno M. na mailing list:
Vivo numa comunidade com 7 pessoas.
Uma delas é a Lara, tem 2 anos, aprendeu a falar ha 3 meses.
Os transportes pessoais da malta cá de casa são 2 bicis e 2 carro.
A
mae da Lara contou-me que, num dia desta semana, a professora estava a
dar uma pequena aula sobre os meios de transporte que existem.
Prof:"Aviao, comboio, autocarro, metro, carro, mota."
A pequena Lara:"professora, falta a bicicleta!"
Prof: "Sim, desculpem! a bicicleta pode demorar um pouco mais mas também é um meio de transporte"
De pequenino...
A Associação Transumância e Natureza convida-o a participar e a divulgar a actividade que irá realizar-se no próximo dia 28 de Março.
Com os melhores cumprimentos,
Filipa Viegas Eng.ª de Recursos Naturais e Natureza
Associação Transumância e Natureza
Email: f.viegas@atnatureza.org
Tel: 271313915
Tlm: