- Aveiro - Encontro no Forum Aveiro, ao lado da Capitania;
- Coimbra - Encontro: Largo da Portagem, junto à estátua do Mata Frades;
- Lisboa - Encontro: Marquês Pombal, no início do Parque Eduardo VII;
- Porto - Concentração na Praça dos Leões.
...Há alguma variedade na hora de início das bicicletadas pois, para além do mais, espera-se sempre cerca de meia hora pela chegada de mais participantes...
Aparece e traz amigas/os ;-)


Comentários
Mini-Manifesto: Paradigma de Massa Crítica
Enviada pelo João Branco para a «MUBI-Geral»:
«Amigos:
Já tenho noutras ocasiões de forma pouco formal mostrado que gostaria de ver
a Massa Crítica em Lisboa crescer na proporção de número de utilizadores.
Cheguei a pensar fazer um manifesto, uma análise sobre a cultura portuguesa,
sobre o activismo, a história da massa crítica em Portugal, os princípios
ideológicos, mas decidi poupar-me a mim e a vós a esse trabalho, certo que
só em pormenores seriam centenas de emails a ser discutidos.
Fico-me então pelas propostas:
1. Divulgação do Evento - Conseguir primeiras participações ou regressos
1.1- GPDP - Grande Plano de Divulgação Piramidal
- Instar cada membro mais activo a trazer um amigo à próxima
MC.
- Emprestar bicicletas se for preciso para iniciar
interessados.
- Instar cada amigo a trazer um amigo e por aí em diante.
1.2 - CONTACTO - Interpelação de Cicilistas
- Comunicar com todos os ciclistas urbanos avisando-os da MC
- Cada membro mais activo terá sempre na carteira uma mão-cheia
de panfletos a avisar quando será a próxima, interpelará ciclo-utilizadores
para que participem na próxima.
- Cada membro mais activo terá também fitas para colocar nos
guiadores de bicicletas estacionadas.
1.3 - DURANTE - Divulgação durante a Massa Crítica
- Mais uma vez, os panfletos serão necessários para distribuir
aos interessados. Deverão ser claros: data e hora da MC
2. Regularização dos Adeptos: tornar a coisa mais atractiva
2.1 - Ambiente geral de boa disposição. Conversar com os elementos novos,
distribuir folhetos com uma mensagem positiva. Evitar confrontos com
automobilistas.
2.2 - Escolha do percurso. Convém que seja um percurso agradável. Os mais
conhecedores da área central de Lisboa e os mais experientes poderão
encontrar um percurso que nos leve a conhecer e passar de bicicleta por
áreas relevantes e agradáveis de Lisboa. Por mim, seriam sempre de evitar
lugares de muito confronto com automobilistas, certas faixas da Avenida da
Liberdade.
2.3 - Manter o rebanho.
2.3.1 - Para mim este é um ponto essencial: à frente do pelotão têm que ir
algumas pessoas experientes para abrandar o ritmo. Tenho visto sempre uns
aceleras que parece que estão na volta a Portugal a fugir do pelotão e a
fazer dispersar a MC.
2.3.2 - Também é importante que fique alguém experiente atrás.
2.3.3 - Com Massas Críticas de 50 ou mais pessoas, passa a ser essencial que
viajemos todos em pelotão. Assim sendo, acho absolutamente essencial que
alguns elementos façam a rolha em cruzamentos para não sermos cortados ao
meio.
2.4 - Terminar em festa. Acabar num espaço amplo onde se possam trocar
impressões, distribuir mais folhetos, beber uma cerveja, fumar um cigarro,
dar continuidade àquela conversa que se interrompeu num semáforo.
Bem sei que são propostas que deturpam o conceito da massa crítica como
"acontecimento espontâneo", "reivindicativo" e mais não sei o quê. Mas acho
que trazem mais adeptos, e alargam o nosso âmbito e a nossa simpatia.
Depois das minhas propostas, eis que revelo o que pretendo com este novo
paradigma:
A Massa Crítica em Lisboa pode e parece querer ser um ponto de encontro de
novos ciclistas e uma oportunidade para quem quer experimentar andar de
bicicleta na cidade.
O conceito inicial é algo diferente: ciclistas mais experientes reclamavam
reconhecimento do seu espaço nas ruas.
O que pretendo é que se assuma que a Massa Crítica em Lisboa deve servir o
primeiro propósito, e, como tal, ser simpática, menos confrontativa, mais
abrangente e convidativa.»
vias cicláveis - sugestões
Uso por gosto, por comodidade, por razões ambientais e económicas a bicicleta no dia-a-dia da minha vida em Aveiro. Continuo a crer que as vias cicláveis (pintadas no pavimento) que não protegem minimamente o ciclista, na prática, são quase o mesmo que nada (note-se o "quase"). É certo que com automobilistas educados a simples marcação das vias no pavimento deveria ser suficiente; até talvez sem a marcação. Mas não é, como todos verificamos. Pode-se argumentar que se tivermos uma "massa crítica" de ciclistas a circular pelas ruas todos os dias, os automobilistas acabarão por se familiarizar com os utentes das duas rodas e todos acabarão por conviver em harmonia. Isto pode ser verdade, dependendo das condições: nas vias em que se circula a maior velocidade (por ex. nas EN) terão que morrer ou ficar estropiados muitos ciclistas antes que tal aconteça! Nas ruas da cidade, onde a velocidade é menor, ainda assim, eu já fui vítima de abalrroamentos que só não acabaram mal porque já estou habituado a adoptar uma atitude defensiva/preventiva. Apesar de tudo, concordo que a sensibilização dos automobilistas aumenta consideravelmente quando estes têm que conviver diariamente com os ciclistas. Vivo em Aveiro há relativamente pouco tempo e notei, quando aqui cheguei, uma atitude muito mais cuidadosa, por vezes mesmo atenciosa, da parte de muitos condutores das 4 rodas, do que noutras cidades (como Lisboa).
Verifico com pesar como os automobilistas estacionam em cima das via cicláveis. Há dias era um carro da Brigada de Trânsito que ali estava estacionado, com o radar lá dentro, para apanhar os aceleras incautos. Claro que não resisti em chegar ao pé do agente e perguntar-lhe se ele achava que estava a dar um bom exemplo...
As vias cicláveis elevadas ou protegidas com um lancil oferecem, em minha opinião uma garantia acrescida de segurança e de chamada de atenção dos automobilistas. Se é certo que há países em que o tráfego de ciclistas e automóveis se faz nas mesmas vias, também é certo que em muitos outros (a maioria) as vias cicláveis estão separadas das do tráfego automóvel. Já para não falar da importância que tem a sensibilização dos condutores nesses países para esta realidade, que vem de mais longa data (note-se que não estou aqui a cair na conversa gasta de que os estrangeiros são mais civilizados que os portugas, não acredito nisso; há outros factores que estao em jogo, que não vele a pena agora discutir). Acresce que o facto de os automóveis poderem circular por cima das vias cicláveis, contribui para a sua rápida degradação. Os buracos que todos conhecemos e que nos afectam muito mais a nós do que aos carros, são testemunho disso.
Outro factor importante a ter em conta, é o da continuidade das vias. Um dos problemas crónicos aqui em Aveiro, como em outras cidades, é o das vias que acabam sem uma razão lógica, muitas vezes "despejando" o ciclista numa estrada movimentada! quase diria que são vias para "ciclista ver" e não para circular...
Em termos estratégicos, parece-me que é importante que as vias sejam traçadas tendo em conta a articulação com outros nós e centros de actividade: estações de CF, parques de estacionamento periféricos, grandes centros de trabalho (fábricas, escolas, etc). A título de exemplo, sinto que a Universidade de Aveiro onde há muitos (e cada vez) mais ciclistas dentro do campus, deveria estar muito melhor servida de vias de ligação quer ao centro da cidade, quer aos bairros mais perféricos onde vive uma boa percentagem do pessoa estudante.
Parece-me que não é correcto
Chamar «vias cicláveis» às ciclovias. É que as ciclovias têm de ser «obrigatóriamente» utilizadas quando existem; mas as vias cicláveis não. As ciclovias são estreitas, mas as vias cicláveis são a toda a largura da faixa dando prioridade aos ciclistas sobre os automóveis, não podendo estes circular a mais de 30km/hora!
Vejam mais aqui: http://www.levante-emv.com/secciones/noticia.jsp?pRef=2008111500_16_519706__Valencia-Nacen-ciclocalles-pero-falta-concienciacion
Opinião sobre Aveiro para post Aveiro
Olá Corte Maltese, tenho de concordar contigo.
Visto que referes situações sobre a mobilidade em 2 rodas em Aveiro, sugeria-te que adicionasses este post no link das sugestões para melhorar a mobildade em 2 rodas em Aveiro, onde poderás ler testemunhos que corroboram o teu, entre outros.
Poderás copiar e colar lá este teu post, não estou certa se o podes eliminar daqui após estar nesse outro local, mas se concordares e tiveres dificuldade diz aqui, que eu poderei fazê-lo.