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terça-feira, 9 de Junho de 2009 | 14:57
Lisboa: Rede de bicicletas segue em frente
A Câmara de Lisboa aprovou hoje em reunião do executivo municipal o relatório do júri do concurso da rede de bicicletas de uso partilhado, que havia sido chumbado pela oposição há cerca de duas semanas.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS, Cidadãos por Lisboa e do vereador José Sá Fernandes, as abstenções do movimento Lisboa com Carmona e PCP e os votos contra do PSD, disse à Lusa fonte da autarquia.
A reunião do executivo municipal decorre desde as 09:30 à porta fechada nos Paços de Concelho.
A oposição tinha argumentado há duas semanas que o caderno de encargos estava mal elaborado e era omisso em questões de segurança.
A rede de bicicletas de uso partilhado insere-se nos projectos de «mobilidade suave» da autarquia, onde também se inclui a construção de 40 quilómetros de pistas cicláveis.
Apresentaram-se seis interessados à criação e exploração da rede de bicicletas, tendo o júri admitido cinco.
Após a aprovação deste relatório, o processo segue para a fase de «diálogo concorrencial».
Diário Digital / Lusa
Porque partilhar uma viatura é um gesto de solidariedade, ecológico e útil economicamente (a nível pessoal, nacional e global)...!
Ricardo Batista «O vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) defende
a necessidade de se repensar totalmente o modelo de mobilidade na
cidade por o existente ser "completamente irracional" e pôr em risco a
sustentabilidade da cidade.
4 de Março de 2009
em debate, na Assembleia da República, dia 22 de Janeiro (a partir das 15h); email que recebi (propostas em anexo):
«Promoção da bicicleta e de outros meios de mobilidade suave
A questão da mobilidade e transportes, não apenas pela componente ambiental de emissões que apresenta, mas também social, enquanto direito que é, instrumental no acesso e usufruto de bens e serviços e portanto de direitos fundamentais (saúde, educação, trabalho, cultura, lazer, participação cívica e política), necessita ser olhada de forma séria, responsável e pró-activa, não apenas, embora definitivamente também, pelos cidadãos, mas antes de mais pelos poderes públicos que têm responsabilidades inalienáveis de zelar pelo interesse público, também nesta área.
Por
isso, O Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes”
apresentou dois projectos de lei e um projecto de resolução (em anexo)
que visam contribuir para a mudança de atitudes e para criar uma atitude
positiva e pró-activa em defesa da utilização da bicicleta e de outros
meios de mobilidade suave.
Estes
projectos serão debatidos na reunião plenária da Assembleia da República
do dia 22 de Janeiro (próxima quinta-feira), a partir das 15.00 horas.
Sem
mais de momento, apresentamos os melhores cumprimentos,
Natividade
Moutinho
Chefe de Gabinete»
Entretanto...dia 21.1.2009 recebi este email respeitante a propostas (em anexo a este post) sobre Benefícios fiscais para as BICICLETAS, pel´«os Verdes»:
«Exmo. Senhor,
Agradecendo o seu contacto, vimos informar que o Grupo
Parlamentar "Os Verdes" apresentou duas propostas de alteração ao
Orçamento de Estado para 2009 (em anexo) destinadas a promover e apoiar a
utilização da bicicleta, designadamente através de dedução em sede de IRS e
redução da taxa de IVA aplicável (de 20 para 5%).
Ficando ao dispor para eventuais informações adicionais,
apresentamos os melhores cumprimentos,
Natividade Moutinho Chefe de Gabinete»
Publicado na mailing list bicicletada_pt por Mário Alves:
«Olá a todos,
Conforme combinado na MC, aqui vai uma reflexão sobre a Tertúlia.
A
força da MC, como rizoma, ou coincidência (des)organizada, tem muito a
ensinar. Queremos uma viagem pela cidade? Marcamos um encontro a uma
hora determinada e sem hierarquia ou percurso predeterminado e fazemos
caminho. Basta um conjunto mínimo de regras.
O sistema de conferência tradicional PowerPoint (one2many) está um
pouco em crise, não só porque com o aumento da complexidade dos
problemas o papel do "especialista" começa a perder importância, como
começa a emergir cada vez mais a ideia e possibilidade de conversas em
"rede" (many2many) entre pares.
The audience is taking the stage (vídeo de 4 min)
Poderemos pensar no modelo da "desconferência",
não como substituição de uma Tertúlia tradicional mas como uma
possibilidade de eventos preparatórios (em todas as tardes de
cicloficina?) que podem dar origem a uma tertúlia mais tradicional
daqui a uns meses.
A ideia de 'desconferência' (em inglês 'unconference') é muito sumariamente um encontro onde os participantes definem os conteúdos e têm todos uma voz activa - em oposição ao método clássico vertical é um método aberto e horizontal. A desconferência pode começar umas semanas antes do encontro físico, com presença no Blog e/ou com uma página Wiki onde as pessoas propõem e pré-discutem temas (esta preparação não me parece obrigatória, mas pode ser importante). Da Wiki (ou no próprio dia) resultam temas, tudo é relativamente aberto e possível. Cada tema terá o proponente (o que propõe o tema), o facilitador (o que modera discretamente a sessão do tema) e o porta-voz (o que tira notas e fica encarregado de contar o que se discutiu e as conclusões do grupo). O proponente pode pedir ajuda para os papeis de facilitador e porta-voz, mas tb pode, se desejar, ficar com os três papeis. A força está no formato aberto (dá para grupos grandes ou pequenos) e colectivo (todos participam de igual para igual e como bem entenderem). É normal que na primeira meia-hora seja caótico, mas se resultar bem, no final poderá ficar um sentimento de energia e força que raramente se sente nas conferências tradicionais.